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Hytalo Santos é investigado por exploração de trabalho infantil, diz MPT

Influenciador paraibano está sendo investigado por denúncias graves envolvendo menores em seus conteúdos e possíveis fraudes trabalhistas.

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O influenciador paraibano Hytalo Santos está no centro de uma investigação do Ministério Público do Trabalho da 13ª Região. Ele é alvo de uma ação civil pública que apura denúncias de exploração de trabalho infantil e outras possíveis violações trabalhistas e penais. A informação foi confirmada pelo portal LeoDias com base em documentos exclusivos do processo.

As investigações começaram em fevereiro de 2025, após a conversão de uma denúncia preliminar em inquérito civil. A partir daí, o MPT iniciou diligências formais e passou a reunir evidências envolvendo não apenas as empresas de Hytalo, mas também ele e pessoas próximas — entre elas, o marido e também influenciador Israel Natan Vicente, conhecido como Euro.

A atuação do grupo, de acordo com os autos, envolve a presença recorrente de menores em seus conteúdos digitais, muitas vezes sem contrato ou autorização formal. Uma adolescente chamada Kamila, apontada como parte da “Turma do Hytalo”, chegou a ser convocada para depor, mas não compareceu à audiência marcada. Sua ausência foi considerada um obstáculo relevante à investigação, já que ela aparece com frequência em vídeos do influenciador.


Nos bastidores do processo, o MPT também se mostrou preocupado com o possível apagamento de provas digitais. Um despacho oficial, emitido no fim de maio, solicitou que o caso passasse a tramitar em caráter de urgência, alegando risco de adulteração de conteúdos antigos e limitações de acesso a comentários nas redes sociais de Hytalo.

Além disso, o órgão já coletou documentos que indicam a existência de processos trabalhistas em andamento contra o influenciador e suas empresas — o que reforça a linha de investigação. A meta do MPT é responsabilizar não apenas os indivíduos, mas toda a estrutura que viabiliza financeiramente e operacionalmente o trabalho do influenciador nas redes.

O promotor Flávio Henrique Freitas Evangelista Gondim, responsável pelo inquérito, afirmou que não está autorizado a comentar o caso, já que ele ainda se encontra em fase inicial e corre sob sigilo. A próxima audiência está marcada para os próximos dias e deve reunir novos depoimentos e provas.

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