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O final de “O Conto da Aia” fecha um ciclo — e abre outro

Série chegou ao fim, mas ainda tem mais história vindo aí

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O último episódio de O Conto da Aia (The Handmaid’s Tale) foi ao ar, e sim, tem um gostinho agridoce: depois de seis temporadas, a história de June Osborne (Elisabeth Moss) não termina exatamente… só muda de forma.

Baseada no livro de Margaret Atwood, a série começou lá em 2017 e, desde o final da primeira temporada, já estava indo além do material original. No livro, a história de Offred acaba exatamente naquele momento em que ela entra na van preta e desaparece.


Mas a série continuou — com retornos à Gilead, fugas, perdas, resistência e, claro, muita dor. Agora, no fim da sexta temporada, a produção se conecta de forma simbólica com o começo e com o livro, ao mostrar June de volta à casa dos Waterford, com o icônico “Nolite te bastardes carborundorum” ainda gravado no armário.

Mais ainda: ela decide gravar sua história. Se você leu o livro, sabe que isso é crucial — porque lá na frente, em um futuro distante, essas gravações são descobertas num simpósio de estudos sobre Gilead. Sim, no livro, a narrativa salta pro ano 2195, quando estudiosos analisam as fitas da handmaid como se fossem relíquias históricas.

Na série, essa parte ainda não rolou. Mas calma: vem aí.

The Testaments já está confirmado

A HBO já prepara a adaptação de The Testaments, livro de Atwood lançado em 2019, que se passa anos depois da história de June. Vai mostrar uma Gilead que começa a ruir, com novos personagens (e rostos conhecidos) e novas formas de resistência.


Ou seja: o fim de O Conto da Aia é só o começo de outro capítulo. O final da série dá pistas claras dessa transição — e é quase uma passagem de bastão.

Ah, e se você sentiu que faltou “grande encerramento”… não foi por acaso. A série nunca prometeu finais redondinhos. Ela preferiu o caminho mais real: finais abertos, histórias em curso e sobrevivência acima de tudo.

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