LGBTQIA+
Pedro Pascal, Ariana Grande e outros famosos assinam carta em defesa de jovens LGBTQ+
Celebridades se unem contra corte de US$ 50 milhões destinados à prevenção do suicídio entre jovens LGBTQ+ nos EUA
Mais de 100 celebridades de peso, incluindo Pedro Pascal, Ariana Grande, Dua Lipa e Sabrina Carpenter, assinaram uma carta aberta pedindo a proteção de US$ 50 milhões em fundos federais destinados à prevenção do suicídio entre jovens LGBTQ+ nos Estados Unidos.
A iniciativa surge após o vazamento de um rascunho do orçamento do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, que sugere a eliminação completa do financiamento ao atendimento especializado para jovens LGBTQ+ por meio do canal de emergência 988, lançado em 2022.
“Não vamos ficar em silêncio”
“Como artistas, criadores e figuras públicas, nossos canais de comunicação vêm com responsabilidade. E hoje, essa responsabilidade é clara: precisamos falar para proteger a saúde mental e a vida dos jovens LGBTQ+”, diz um trecho da carta. “Não vamos ficar em silêncio.”
Desde sua criação, o canal 988 conectou quase 1,3 milhão de jovens em crise com apoio psicológico e acolhimento especializado. A carta destaca que o suicídio entre LGBTQ+ é uma crise de saúde pública que precisa ser tratada com seriedade — e não com cortes.
Mais vozes de apoio
Outros nomes de destaque que assinaram o documento incluem Jamie Lee Curtis, Sarah Paulson, Daniel Radcliffe, Troye Sivan, Alan Cumming, Nathan Lane, Dylan Mulvaney, Bob the Drag Queen, Orville Peck, Kelsea Ballerini e o diretor Paul Feig.
“O que está em jogo aqui são vidas humanas, não política partidária”, reforça o texto. “Nenhum jovem deve ficar sem ajuda no seu momento mais sombrio. Retirar essa linha de apoio é enviar uma mensagem clara de que a vida de jovens LGBTQ+ não vale a pena ser salva. Nós nos recusamos a aceitar essa mensagem.”
Jaymes Black, CEO do Trevor Project, uma das maiores organizações de apoio a jovens LGBTQ+, agradeceu os apoiadores. “Essas vozes influentes lembram ao público que prevenção do suicídio é uma questão de pessoas, não de política. Jovens LGBTQ+ enfrentam rejeição, estigma e discriminação todos os dias, e precisam saber que pertencem a este mundo.”