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Shakira critica políticas de imigração de Trump e relembra seu início nos EUA

A cantora colombiana relembrou a própria trajetória como imigrante e fez um apelo por mais humanidade diante das políticas de Trump

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Shakira já foi muitas coisas: estrela pop global, ícone fashion, mãe de dois filhos e autora de hits que atravessam gerações. Mas, acima de tudo, ela também já foi uma jovem de 19 anos com dicionários na mão e zero inglês na ponta da língua, tentando se virar em um país novo. E foi exatamente essa memória que veio à tona na entrevista que a cantora deu à BBC, quando o papo esquentou em torno das políticas anti-imigração de Donald Trump, atual presidente dos EUA.

Sem papas na língua (e com todo o lugar de fala do mundo), a artista relembrou sua chegada ao país como tantos outros imigrantes colombianos: “em busca de um futuro melhor”. Segundo ela, os primeiros tempos nos Estados Unidos foram marcados por insegurança, aprendizado forçado e muita solidão. “Eu vivia cercada de dicionários. Tudo era muito precário”, desabafou. E aí veio o soco no estômago: quando perguntada sobre como é ser imigrante hoje, a resposta foi curta e direta — “Significa viver com medo constante”.

Shakira ainda deixou claro que, em tempos como os que vivemos, com as políticas anti-imigração impostas por Donald Trump, é hora de levantar a voz. “Agora, mais do que nunca, precisamos permanecer unidos. Um país pode mudar suas políticas, mas o tratamento de todas as pessoas deve ser sempre humano”, declarou. No Grammy deste ano, ao vencer o prêmio de Melhor Álbum Pop Latino, ela já havia mandado o recado do palco: “Vocês são amados, vocês merecem, e eu sempre lutarei com vocês”.

E assim, no meio do caos político e das manchetes carregadas, ela segue usando sua voz — dessa vez, fora dos palcos — para quem mais precisa ser ouvido.

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