Chris Brown está fora da cadeia, mas a sombra da justiça segue firme na cola dele. O cantor norte-americano foi libertado nesta quarta-feira (21) após desembolsar nada menos que £5 milhões (cerca de R$ 38 milhões) em fiança, determinada por um tribunal de Londres. A prisão rolou na semana passada, em Manchester, onde ele foi detido por suspeita de agressão grave a um produtor musical — um caso que remonta a fevereiro de 2023.
A acusação é séria: Chris teria partido pra cima do produtor Abe Diaw em uma boate em Londres, usando uma garrafa como arma. Detalhe: segundo relatos, a violência continuou em outro espaço do mesmo local. O produtor alega que ficou desacordado e precisou ser hospitalizado. Como se não bastasse, ele também entrou com um processo civil exigindo US$ 16 milhões de indenização.
Mesmo em liberdade, o tribunal britânico foi bem claro: Brown terá que seguir uma série de restrições. Ele não pode visitar a boate Tape, não pode ter contato com a suposta vítima, e deve entregar seu passaporte sempre que não estiver em turnê. Ou seja, ele está solto — mas longe de estar livre.

A boa notícia para os fãs (ou má, dependendo do ponto de vista) é que a turnê mundial de Chris Brown segue confirmada. Ela começa no dia 8 de junho e, até o momento, não sofreu alterações. No meio das apresentações no Reino Unido, o cantor terá que dar uma pausa para encarar o tribunal novamente, com nova audiência marcada para 20 de junho, e outra em outubro.
A situação reacende o debate sobre o histórico conturbado de Chris Brown, que já inclui a agressão a Rihanna em 2009 — episódio que ainda ecoa na carreira dele até hoje — além de brigas com Drake, Frank Ocean, e mais alguns capítulos envolvendo violência e ameaças.
O que está em jogo agora não é só a liberdade dele, mas também a imagem pública e o impacto disso tudo na sua carreira musical.