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Cinema

Wagner Moura vence Cannes como Melhor Ator e faz história com “O Agente Secreto”

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O Brasil brilhou forte na Croisette! Neste sábado (24), Wagner Moura foi consagrado com o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes 2025 por sua performance impactante no filme O Agente Secreto, dirigido por Kleber Mendonça Filho. O cineasta subiu ao palco para receber o troféu em nome do ator e fez questão de exaltar a parceria:

Eu tive muita sorte de trabalhar com Wagner Moura. Ele não é apenas um ótimo ator, mas também uma ótima pessoa. Eu o amo muito. Espero que ‘O Agente Secreto’ traga muitas coisas boas para ele.”

Mas não parou por aí: Mendonça Filho também levou o prêmio de Melhor Diretor, coroando uma das passagens mais celebradas do cinema brasileiro pelo festival francês nos últimos anos.

Lançado com 15 minutos de aplausos — sim, você leu certo — “O Agente Secreto” causou comoção em Cannes desde sua estreia. Aclamado por críticos de peso, o longa foi chamado de “visual e dramaticamente soberbo” pelo The Guardian, que ainda destacou a performance de Moura como “complexa e simpática”. O jornal britânico deu nota máxima ao filme.


O prestigiado Hollywood Reporter chamou o retorno de Moura ao cinema brasileiro de “maravilhoso” e cravou: “Mendonça Filho faz dele uma estrela de cinema”. Já o site The Playlist não economizou nos elogios: classificou o filme como A+ e o definiu como “a obra mais ambiciosa e monumental da carreira de Kleber até agora”.

Com esse combo de prêmios e reconhecimento internacional, “O Agente Secreto” já desponta como um dos maiores marcos do cinema brasileiro contemporâneo — e uma aposta forte para a temporada de premiações.

Em tempo: o Brasil é o País de Honra no Festival de Cannes 2025, reforçando o protagonismo da nossa produção audiovisual no cenário global. É o reconhecimento de uma trajetória que une ousadia criativa e potência política com DNA nacional.

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Cinema

“Lilo & Stitch”: remake em live-action é um ótimo acerto, mas não emociona como o original

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A Disney lançou mais um remake live-action — e, desta vez, decidiu revisitar um dos títulos mais queridos de seu catálogo: Lilo & Stitch, de 2002. O novo filme estreia 23 anos depois da animação original e, embora mantenha o coração da história intacto, acerta em algumas atualizações, mas não escapa da inevitável comparação. Para quem cresceu com a versão animada, o remake dificilmente será uma experiência transformadora. Mas para uma nova geração — especialmente a geração Z e mais jovens — há aqui uma porta de entrada simpática, visualmente bonita e atualizada para a história de uma amizade improvável e cheia de caos.

O enredo continua girando em torno da pequena Lilo (vivida agora pela cativante Maia Kealoha), uma garota havaiana que adota o alienígena fujão 626 — depois chamado Stitch — acreditando ser um cão estranho. Stitch foi criado para destruir, mas acaba aprendendo sobre empatia e amor por meio da convivência com Lilo e sua irmã mais velha Nani (Sydney Elizebeth Agudong), que tenta, com dificuldade, manter a família unida após a morte dos pais.


O que muda, de fato, são os detalhes — e é neles que o novo filme respira com identidade própria. Um dos pontos altos é o desenvolvimento mais aprofundado de Nani. A irmã mais velha, que no original era uma figura protetora, mas pouco explorada, aqui ganha espaço para expressar seus próprios sonhos e frustrações. Ela quer ir para a faculdade, tenta se manter de pé enquanto enfrenta o sistema, e encontra no surfe não apenas um momento de lazer, mas uma possível solução. É um acerto narrativo que enriquece a personagem e, de quebra, dá ao público jovem uma figura feminina mais realista e inspiradora.

Outro recurso inteligente foi adaptar a presença de alienígenas como Jumba (Zach Galifianakis) e Pleakley (Billy Magnussen) para a lógica do live-action. Agora eles podem assumir formas humanas com tecnologia, o que permite momentos cômicos curiosos e evita o excesso de CGI bizarro. As atuações funcionam: Galifianakis entrega o que se espera dele, e Magnussen é um alívio cômico eficiente.


Mas nem tudo brilha. Algumas escolhas deixam a desejar. A ausência do livrinho “O Patinho Feio”, que tinha um papel simbólico no arco emocional de Stitch, enfraquece a transformação do personagem. O remake também dilui um pouco a força do tema da ohana (família, em havaiano) — tão central no filme original. Há uma tentativa de tensionar esse vínculo com cenas em que Nani questiona a própria estrutura familiar, mas o resultado soa menos tocante e mais confuso emocionalmente.

Já Cobra Bubbles, que no desenho era um agente de serviços sociais com ares de ex-agente secreto, agora é literalmente um agente da CIA disfarçado — e perde muito do carisma excêntrico que o tornava tão memorável. Fica a impressão de que tentaram torná-lo mais “cool”, mas esqueceram de mantê-lo interessante.

Por outro lado, o elenco brilha. Maia Kealoha entrega uma Lilo espirituosa, doce e estranha na medida certa, embora o filme insista em fazê-la gritar demais — um detalhe que soa mais incômodo do que engraçado. Sydney Elizebeth Agudong carrega bem o peso de ser irmã, mãe substituta e jovem mulher frustrada. E o retorno de Chris Sanders como a voz de Stitch é um presente nostálgico que funciona lindamente. Também é simpático ver Tia Carrere, Jason Scott Lee e Amy Hill retornando em papéis novos, como uma homenagem discreta à animação original.

No fim das contas, Lilo & Stitch não é uma reinvenção do clássico. É uma adaptação fiel, com alguns toques modernos que agradam, mas também com ausências que pesam. Para quem cresceu com o desenho, a magia talvez pareça diluída. Mas para os pequenos de hoje — que talvez nunca tenham visto o filme de 2002 — esta será uma boa apresentação ao caos adorável de Stitch, com a vantagem de um visual caprichado e um elenco comprometido.


Lilo & Stitch estreia nos cinemas no dia 22 de maio.

Nota: 8,5/10

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Cinema

“Superman” pode ser barrado em vários países por disputa judicial com herdeiros do criador

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O novo filme do Superman, dirigido por James Gunn e estrelado por David Corenswet, promete inaugurar uma nova fase do Universo DC — mas antes de voar alto nas bilheterias, pode enfrentar uma tempestade judicial. Isso porque a família de Joe Shuster, cocriador do herói ao lado de Jerry Siegel, está em uma batalha feroz com a Warner Bros., que pode impedir o lançamento do longa em países como Reino Unido, Canadá, Irlanda e Austrália.


O imbróglio gira em torno de uma brecha nas leis de direitos autorais fora dos EUA. Diferente da legislação americana, alguns países permitem que os herdeiros de autores recuperem os direitos de suas criações após um determinado tempo da morte do criador — e, para os herdeiros de Shuster, esse prazo expirou em 2017, ou seja, eles acreditam que já deveriam ter retomado o controle internacional sobre o personagem.

A Warner, claro, discorda. A gigante do entretenimento afirma que os direitos estão legalmente assegurados desde os acordos atualizados nos anos 1970, quando a empresa passou a pagar novamente os autores após o sucesso dos filmes estrelados por Christopher Reeve.


A situação escalou: depois de ter o processo rejeitado por um tribunal federal americano em abril deste ano (por falta de jurisdição internacional), a família de Shuster levou o caso a um tribunal estadual de Nova York, onde uma audiência decisiva está marcada para 4 de junho. E sim, caso os herdeiros vençam, o novo Superman pode ficar preso na Fortaleza da Solidão em alguns mercados importantes.

Enquanto isso, a Warner continua firme com os planos de estreia para 11 de julho, apresentando uma versão mais humana e emocional do herói mais icônico do planeta. O filme será o pontapé inicial do novo DCU, e já vem gerando hype entre fãs por trazer uma pegada mais intimista, sem deixar de lado os épicos visuais que o personagem merece.

O veredito final dessa disputa judicial ainda está por vir — e pode definir não só o futuro do novo Superman nas telonas, mas também os próximos passos da DC nos cinemas. Segura esse voo, Kal-El!

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Cinema

Após Oscar histórico, Brasil volta a impressionar Cannes com “O Agente Secreto”

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Dez minutos de aplausos. Essa foi a recepção arrebatadora de “O Agente Secreto”, novo filme do cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho, que teve sua estreia mundial no último domingo (19) no Festival de Cannes. O longa, estrelado por Wagner Moura, mergulha no Brasil de 1977, em plena ditadura militar, e já está sendo apontado como uma das grandes obras do cinema brasileiro contemporâneo.

Em seu texto publicado nesta terça-feira (20), o jornal britânico The Guardian foi direto: o longa é “mais ambicioso, totalmente complexo e indescritível” do que o premiado “Ainda Estou Aqui” (2024), de Walter Salles, que conquistou o Oscar de Melhor Filme Internacional neste ano.

Na crítica assinada por Peter Bradshaw, o filme é descrito como “uma mistura de brilho visual, intriga sensual, comédia disfarçada e um mistério épico lânguido”. Para o jornalista, Mendonça Filho conseguiu algo raro: combinar estética cinematográfica com crítica política afiada — tudo isso sem pressa, mas com firmeza. Segundo ele, a obra traz ecos de Sergio Leone, Antonioni, Tarantino, Fernando Meirelles e até Alfonso Cuarón.

“É sobre a maldade cotidiana da tirania política, de alto e baixo nível… Poderia ser comparado ao filme de Salles, mas é mais ousado”, escreveu o crítico.


A comparação com “Ainda Estou Aqui” não é gratuita. A produção de Walter Salles, protagonizada por Fernanda Torres, levou o Oscar de melhor filme internacional em 2025 — a primeira estatueta da história do cinema nacional. A atriz, inclusive, foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz, venceu o Globo de Ouro e estrelou uma campanha de sucesso que mobilizou a crítica e o público mundo afora.

Agora, com Kleber Mendonça de volta à Croisette e Wagner Moura no centro da ação, a pergunta que não quer calar é: teremos um novo fenômeno brasileiro a caminho das premiações?

Se depender da recepção de Cannes e da força narrativa de “O Agente Secreto”, o Brasil já está novamente no radar internacional. O filme ainda não tem data de estreia comercial, mas a torcida já começou — e o público parece mais do que pronto para um novo marco do cinema nacional. Pode mandar, que a gente quer!

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