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Conheça Silveira, o cachorro universitário que virou pró-reitor e celebridade na UFSM

Com carisma de sobra, Silveira se tornou o mascote oficial (e emocional) da Universidade Federal de Santa Maria

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Se você abriu o Instagram ou o TikTok essa semana e não viu uma imagem do Silveira, parabéns: você venceu o algoritmo. Mas, se você é minimamente online, já foi impactado por ele — o cachorro caramelo, gordinho, de olhar sofrido e vibe de estudante cansado da vida universitária.

Silveira é o novo crush do Brasil. Ele virou meme, viralizou em todas as plataformas e foi oficialmente promovido a “pró-reitor de assuntos caninos” da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). E sim, isso é real.

Com mais de 110 mil seguidores no Instagram e uma fanbase engajada (e emocionada), o doguinho virou rosto de livrarias, editoras, coletivos estudantis, bancos, órgãos públicos e até do TikTok Brasil. Virou crochê, virou figurinha e virou lenda viva.

Tudo começou com uma foto aleatória dele largado no meio do campus, deitado de barriga pra cima, como quem diz “a vida é assim mesmo, estudante”. A estética do caos tranquilo. A internet, claro, mordeu a isca — e não largou mais.


A fama chegou tão forte que até marcas resolveram surfar no fenômeno. O Itaú, o Ministério Público, o Zé Gotinha e até a Editora Rocco entraram na trend. Resultado? Uma chuva de publis, doações via Pix e campanhas de adoção bombando.

Mas antes de virar influencer canino, Silveira era só mais um dos cerca de 80 animais que vivem no campus da UFSM. Todos são acompanhados e cuidados pelo projeto Zelo, que atua desde 2014 ajudando bichinhos abandonados com castração, tratamento e, quando possível, adoção.

Silveira, aliás, não é para qualquer um: ele é idoso, tem artrose, medo de carros e de pessoas de jaleco. Não curte outros cachorros e precisa de um espaço grande, de preferência com humanos que respeitem seus cochilos sagrados e sua agenda de preguiça.


Ele já assistiu aulas de vários cursos, se infiltrou em rodas de capoeira e virou figurinha carimbada em protestos, rodas de conversa e cafés compartilhados no bandejão. Hoje, ele não é só um cachorro comunitário — ele é uma entidade.

Enquanto houver semestre impossível de encarar, greve, aula de estatística ou fila no RU, Silveira vai estar lá. Dormindo, pensando, julgando — e sendo amado por todos nós.

Pra conhecer mais sobre o projeto Zelo e os outros animais do campus, é só procurar pelo @zeloufsm no Instagram. Lá também dá pra colaborar ou até se candidatar pra adoção (com responsabilidade, claro).

Silveira não pediu pra ser famoso. Mas já que virou ícone, tá usando o hype pro bem. E a gente respeita o cão que, com sono eterno e barriga flácida, virou o herói que a internet precisava.

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