Em entrevista à CNBC, Strauss Zelnick, CEO da Take-Two Interactive, deixou claro que a meta da empresa com GTA VI é tão ambiciosa quanto o próprio hype que cerca o game: “Queremos que seja o maior entretenimento já criado.” Não só no mundo dos games — no entretenimento como um todo.
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A fala poderia parecer exagerada, não fosse a reputação da Rockstar Games, estúdio por trás de GTA V, Red Dead Redemption 2 e outros títulos que redefiniram o que significa criar mundos abertos ricos, imersivos e culturalmente relevantes. A ambição, nesse caso, é proporcional ao legado.
Zelnick também comentou sobre o adiamento do lançamento de GTA VI. A nova previsão é para 2025, e o executivo tratou de justificar:
“Não temos devoção cega a datas. Temos compromisso com a qualidade.”
E sejamos francos: se tem um estúdio que pode bancar atrasos sem perder a confiança dos jogadores, é a Rockstar. Afinal, GTA V chegou há mais de 10 anos e ainda está entre os jogos mais vendidos da história, com comunidades ativas no online e versões atualizadas para três gerações de consoles.
Sobre o conteúdo de GTA VI, que provavelmente continuará trazendo temas controversos e sátiras sociais afiadas, Zelnick foi direto:
“O entretenimento não é capaz de criar comportamento.”
Ou seja, não esperem que a empresa alivie o tom para agradar vozes conservadoras ou fugir de polêmica. A essência de GTA é o exagero, a crítica e o caos — e parece que isso vai continuar sendo parte do DNA da franquia.
A Rockstar nunca prometeu pouco. E agora ela quer o topo absoluto — não só dos games, mas de tudo que chamamos de entretenimento. É uma meta ousada? Sem dúvida. Mas vinda de um estúdio que já redefiniu a indústria várias vezes, não soa como exagero, e sim como mais um aviso: o jogo vai mudar (de novo).