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O que você não sabia sobre o live-action de “Como Treinar o Seu Dragão”

Curiosidades que incluem acidentes reais, dragões com alma de pet e cenários construídos do zero

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O live-action de Como Treinar o Seu Dragão não é só uma versão em carne e osso do filme que a gente já ama. É um projeto ambicioso, cheio de emoção, suor e, literalmente, sangue — porque sim, teve ator se machucando no meio da gravação.

Do ceticismo à paixão: como Dean DeBlois tomou as rédeas do projeto

Com um orçamento de 150 milhões de dólares (fora a grana do marketing), a Universal decidiu fazer tudo do zero: vila viking, arena de treinamento e até florestas reais na Irlanda do Norte. Nem o cheiro de peixe foi deixado de fora — tudo pra deixar a coisa mais real possível.

Dean DeBlois, que dirigiu e escreveu os filmes animados, não só topou assumir esse desafio como fez questão de ter controle total. Ele estava meio cético com a ideia de um live-action no começo (inclusive pulou o de Lilo & Stitch), mas quando a Universal chamou pra conversar, ele se candidatou ali mesmo. A condição? Ninguém além dele mexeria nessa história. E ele não só comandou o projeto como ainda fez uma ponta como viking — um mimo pros fãs.


Cenários reais, trilha épica e ferimentos de verdade: os bastidores intensos da produção

A trilha sonora também voltou com força total. John Powell, compositor da versão animada, regravou todas as músicas do zero, mantendo o mesmo clima épico. Gerard Butler também está de volta como Stoick, enquanto Mason Thames e Nico Parker foram escolhidos a dedo como Hiccup e Astrid. E sim, a química entre os dois é real: quando atuaram juntos pela primeira vez, ficou claro que era isso. Só que esse conto de fadas não veio sem dor — literalmente. Mason se machucou feio gravando a cena de voo e levou quatro pontos no queixo. Também queimou o dedo do meio durante os treinos com espada. Mesmo assim, seguiu firme, e agora ostenta uma cicatriz que combina (quase) com a do Hiccup.

As cenas de voo foram gravadas com uma engenhoca chamada gimbal, que simula movimentos reais em seis eixos, e usaram cabeças mecânicas de dragões como ponto de referência. O Banguela, por exemplo, foi inspirado em salamandra, pantera negra e até cachorrinho feliz. A ideia era que ele tivesse trejeitos de bichos de estimação — e o resultado é fofo e selvagem ao mesmo tempo. Cada dragão tem uma identidade visual única: a Tempestade parece um pássaro tropical, o Pesadelo Monstruoso lembra um crocodilo, o Gronkel foi baseado numa morsa, e por aí vai.

Dragões repaginados, cenas icônicas e futuro garantido: o que esperar da nova era

O filme é praticamente um remake cena a cena da animação, mas com algumas mudanças estratégicas. Algumas cenas foram cortadas (como o momento em que Hiccup e Banguela quase são pegos pela Astrid) e outras ganharam mais destaque, como a relação entre Melequento e Gosmento. A cena final, por exemplo, mostra todos os treinadores voando pela vila com seus dragões — e é impossível não se emocionar. A estreia no Brasil rolou em 5 de junho de 2025, e o segundo filme já está confirmado para junho de 2027. Ou seja: a era dos dragões está oficialmente de volta.

E cá entre nós… que jornada, viu? O Dean realmente entendeu que nostalgia sozinha não segura um filme. Ele trouxe alma, trouxe emoção e fez o live-action virar uma carta de amor aos fãs antigos — e uma porta de entrada mágica pra uma nova geração de domadores de dragões. Se essa versão já veio assim, imagina o que vem por aí?

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