Filmes
O que você não sabia sobre o live-action de “Como Treinar o Seu Dragão”
Curiosidades que incluem acidentes reais, dragões com alma de pet e cenários construídos do zero
O live-action de Como Treinar o Seu Dragão não é só uma versão em carne e osso do filme que a gente já ama. É um projeto ambicioso, cheio de emoção, suor e, literalmente, sangue — porque sim, teve ator se machucando no meio da gravação.
Do ceticismo à paixão: como Dean DeBlois tomou as rédeas do projeto
Com um orçamento de 150 milhões de dólares (fora a grana do marketing), a Universal decidiu fazer tudo do zero: vila viking, arena de treinamento e até florestas reais na Irlanda do Norte. Nem o cheiro de peixe foi deixado de fora — tudo pra deixar a coisa mais real possível.
Dean DeBlois, que dirigiu e escreveu os filmes animados, não só topou assumir esse desafio como fez questão de ter controle total. Ele estava meio cético com a ideia de um live-action no começo (inclusive pulou o de Lilo & Stitch), mas quando a Universal chamou pra conversar, ele se candidatou ali mesmo. A condição? Ninguém além dele mexeria nessa história. E ele não só comandou o projeto como ainda fez uma ponta como viking — um mimo pros fãs.
Cenários reais, trilha épica e ferimentos de verdade: os bastidores intensos da produção
A trilha sonora também voltou com força total. John Powell, compositor da versão animada, regravou todas as músicas do zero, mantendo o mesmo clima épico. Gerard Butler também está de volta como Stoick, enquanto Mason Thames e Nico Parker foram escolhidos a dedo como Hiccup e Astrid. E sim, a química entre os dois é real: quando atuaram juntos pela primeira vez, ficou claro que era isso. Só que esse conto de fadas não veio sem dor — literalmente. Mason se machucou feio gravando a cena de voo e levou quatro pontos no queixo. Também queimou o dedo do meio durante os treinos com espada. Mesmo assim, seguiu firme, e agora ostenta uma cicatriz que combina (quase) com a do Hiccup.
- Nicholas Galitzine mostra visual de He-Man e celebra fim das gravações de filme live-action
- Cinebiografia de Mauricio de Sousa ganha primeiro trailer e data de estreia
- “Homem com H”, cinebiografia de Ney Matogrosso, ganha data de estreia na Netflix
As cenas de voo foram gravadas com uma engenhoca chamada gimbal, que simula movimentos reais em seis eixos, e usaram cabeças mecânicas de dragões como ponto de referência. O Banguela, por exemplo, foi inspirado em salamandra, pantera negra e até cachorrinho feliz. A ideia era que ele tivesse trejeitos de bichos de estimação — e o resultado é fofo e selvagem ao mesmo tempo. Cada dragão tem uma identidade visual única: a Tempestade parece um pássaro tropical, o Pesadelo Monstruoso lembra um crocodilo, o Gronkel foi baseado numa morsa, e por aí vai.
Dragões repaginados, cenas icônicas e futuro garantido: o que esperar da nova era
O filme é praticamente um remake cena a cena da animação, mas com algumas mudanças estratégicas. Algumas cenas foram cortadas (como o momento em que Hiccup e Banguela quase são pegos pela Astrid) e outras ganharam mais destaque, como a relação entre Melequento e Gosmento. A cena final, por exemplo, mostra todos os treinadores voando pela vila com seus dragões — e é impossível não se emocionar. A estreia no Brasil rolou em 5 de junho de 2025, e o segundo filme já está confirmado para junho de 2027. Ou seja: a era dos dragões está oficialmente de volta.
E cá entre nós… que jornada, viu? O Dean realmente entendeu que nostalgia sozinha não segura um filme. Ele trouxe alma, trouxe emoção e fez o live-action virar uma carta de amor aos fãs antigos — e uma porta de entrada mágica pra uma nova geração de domadores de dragões. Se essa versão já veio assim, imagina o que vem por aí?