Connect with us

Destaque

“Premonição 6” prova que a franquia segue mais viva do que nunca

Published

on

“A morta não gosta de ser enganada”. A frase, dita em uma das cenas de Premonição 6: Laços de Sangue, define o tom do filme com perfeição. A sexta entrada da franquia chega cercada de desconfiança, mas o resultado é um dos mais criativos, divertidos e surpreendentemente bem executados da série. Apesar de escorregar no final, o longa entrega o que os fãs querem — e mais um pouco.


O que salta aos olhos desde o começo é a cena de abertura. A sequência, ambientada num restaurante suspenso nos céus, é uma explosão de tensão, caos e espetáculo visual. Totalmente em CGI, o que geralmente seria um ponto negativo aqui funciona porque a direção entende que o exagero é parte do charme da franquia. É uma das poucas vezes em que o público vai rir, se assustar e aplaudir tudo dentro de uma mesma cena — e isso logo nos primeiros minutos. É, com tranquilidade, a melhor abertura da franquia.

A trama acompanha Stefani, interpretada por Kaitlyn Santa Juana, que começa a ter visões de um acidente que deveria ter matado sua avó, Iris. Só que não foi bem assim: Iris teve uma premonição, salvou várias pessoas — e agora, décadas depois, a morte quer cobrar a dívida. A sacada aqui é que o filme expande o universo sem precisar reinventar a roda: ele só aprofunda o que já estava lá, com a adição inteligente de que a maldição pode atravessar gerações. É uma jogada ousada que dá novo gás à franquia sem cair no óbvio.


Boa parte do charme do filme vem do elenco. Os irmãos Erik e Bobby, vividos por Richard Harmon e Owen Patrick Joyner, são responsáveis por alguns dos melhores momentos — inclusive uma sequência hilária dentro de um hospital. Eles dominam o tempo cômico com precisão e trazem leveza sem quebrar o tom do filme. O restante do elenco segura bem as pontas, equilibrando drama e absurdo com a medida certa. Ninguém aqui está tentando ganhar Oscar, e ainda bem: o segredo está em não levar tudo a sério, mas também não fazer piada de si mesmo o tempo todo.

E aí temos Tony Todd. O retorno do icônico William Bludworth é breve, mas poderoso. Em sua última performance gravada antes de sua morte, Todd entrega presença e peso dramático em um único momento. É emocionante ver a sala se calar para assistir aquele que, mesmo com poucas falas, foi um dos pilares dessa saga desde o começo.


Mas nem tudo funciona tão bem quanto a abertura. O final, infelizmente, é apressado, genérico e sem o impacto que a franquia já entregou em outros capítulos. Depois de tanto investimento em personagens e tensão, esperava-se um encerramento à altura. Não é desastroso, mas definitivamente não acompanha o ritmo do que veio antes.

Ainda assim, Laços de Sangue é um presente para os fãs — e uma boa surpresa para quem já tinha enterrado a franquia. A morte continua criativa, cruel e absolutamente inevitável, mas é a vida que pulsa forte nesse reboot. Com direção segura, um roteiro que sabe onde quer chegar e uma das melhores atmosferas da série, Premonição 6 prova que a franquia está longe de morrer. E, honestamente, tomara que não morra tão cedo.

Nota: 8/10

Destaque

Pokémon alcança 500 milhões de jogos vendidos em quase 30 anos de existência

Published

on

Prepare sua Pokébola e vem com a gente porque a febre nunca passou — e, pelo visto, nunca vai passar! A franquia Pokémon atingiu um novo marco surreal: são mais de 489 milhões de jogos vendidos ao redor do mundo, consolidando ainda mais seu reinado absoluto não só nos games, mas em toda a cultura pop.

Criada em 1996, no saudoso Game Boy “tijolão”, Pokémon ultrapassou gerações, virou anime, filme, card game, jogo mobile, produto de moda e tudo o que você imaginar. E agora, quase 30 anos depois, o fenômeno segue firme e forte no Nintendo Switch — e nos corações de fãs de todas as idades.

Mas os números não param por aí.

Cartas? Temos. Muitas.
O Pokémon TCG (Trading Card Game) já colocou mais de 75 bilhões de cartas em circulação mundo afora. É carta suficiente pra montar um baralho que daria a volta na Terra várias vezes — se é que alguém teria coragem de tirar elas do plástico.


E o anime?
A animação foi exibida em mais de 190 países, eternizando personagens como Pikachu, Ash Ketchum e o icônico “Temos que pegar!”. E mesmo com o fim da jornada do Ash, a série segue se reinventando com novos protagonistas e gerações.

Todas essas informações foram divulgadas no site oficial da The Pokémon Company, que não para de crescer — e nem parece querer desacelerar.

Você lembra qual foi seu primeiro Pokémon? Ou em que momento se apaixonou pela franquia? Seja nos jogos, nas batalhas de cartas ou na emoção de ver Pikachu dando choque do trovão no Meowth, uma coisa é certa: Pokémon é, e sempre será, um marco pop eterno.

Continue Reading

Destaque

“Lilo & Stitch”: remake em live-action é um ótimo acerto, mas não emociona como o original

Published

on

A Disney lançou mais um remake live-action — e, desta vez, decidiu revisitar um dos títulos mais queridos de seu catálogo: Lilo & Stitch, de 2002. O novo filme estreia 23 anos depois da animação original e, embora mantenha o coração da história intacto, acerta em algumas atualizações, mas não escapa da inevitável comparação. Para quem cresceu com a versão animada, o remake dificilmente será uma experiência transformadora. Mas para uma nova geração — especialmente a geração Z e mais jovens — há aqui uma porta de entrada simpática, visualmente bonita e atualizada para a história de uma amizade improvável e cheia de caos.

O enredo continua girando em torno da pequena Lilo (vivida agora pela cativante Maia Kealoha), uma garota havaiana que adota o alienígena fujão 626 — depois chamado Stitch — acreditando ser um cão estranho. Stitch foi criado para destruir, mas acaba aprendendo sobre empatia e amor por meio da convivência com Lilo e sua irmã mais velha Nani (Sydney Elizebeth Agudong), que tenta, com dificuldade, manter a família unida após a morte dos pais.


O que muda, de fato, são os detalhes — e é neles que o novo filme respira com identidade própria. Um dos pontos altos é o desenvolvimento mais aprofundado de Nani. A irmã mais velha, que no original era uma figura protetora, mas pouco explorada, aqui ganha espaço para expressar seus próprios sonhos e frustrações. Ela quer ir para a faculdade, tenta se manter de pé enquanto enfrenta o sistema, e encontra no surfe não apenas um momento de lazer, mas uma possível solução. É um acerto narrativo que enriquece a personagem e, de quebra, dá ao público jovem uma figura feminina mais realista e inspiradora.

Outro recurso inteligente foi adaptar a presença de alienígenas como Jumba (Zach Galifianakis) e Pleakley (Billy Magnussen) para a lógica do live-action. Agora eles podem assumir formas humanas com tecnologia, o que permite momentos cômicos curiosos e evita o excesso de CGI bizarro. As atuações funcionam: Galifianakis entrega o que se espera dele, e Magnussen é um alívio cômico eficiente.


Mas nem tudo brilha. Algumas escolhas deixam a desejar. A ausência do livrinho “O Patinho Feio”, que tinha um papel simbólico no arco emocional de Stitch, enfraquece a transformação do personagem. O remake também dilui um pouco a força do tema da ohana (família, em havaiano) — tão central no filme original. Há uma tentativa de tensionar esse vínculo com cenas em que Nani questiona a própria estrutura familiar, mas o resultado soa menos tocante e mais confuso emocionalmente.

Já Cobra Bubbles, que no desenho era um agente de serviços sociais com ares de ex-agente secreto, agora é literalmente um agente da CIA disfarçado — e perde muito do carisma excêntrico que o tornava tão memorável. Fica a impressão de que tentaram torná-lo mais “cool”, mas esqueceram de mantê-lo interessante.

Por outro lado, o elenco brilha. Maia Kealoha entrega uma Lilo espirituosa, doce e estranha na medida certa, embora o filme insista em fazê-la gritar demais — um detalhe que soa mais incômodo do que engraçado. Sydney Elizebeth Agudong carrega bem o peso de ser irmã, mãe substituta e jovem mulher frustrada. E o retorno de Chris Sanders como a voz de Stitch é um presente nostálgico que funciona lindamente. Também é simpático ver Tia Carrere, Jason Scott Lee e Amy Hill retornando em papéis novos, como uma homenagem discreta à animação original.

No fim das contas, Lilo & Stitch não é uma reinvenção do clássico. É uma adaptação fiel, com alguns toques modernos que agradam, mas também com ausências que pesam. Para quem cresceu com o desenho, a magia talvez pareça diluída. Mas para os pequenos de hoje — que talvez nunca tenham visto o filme de 2002 — esta será uma boa apresentação ao caos adorável de Stitch, com a vantagem de um visual caprichado e um elenco comprometido.


Lilo & Stitch estreia nos cinemas no dia 22 de maio.

Nota: 8,5/10

Continue Reading

Destaque

Taylor Swift se afasta de Blake Lively após intimação em caso com Justin Baldoni

Published

on

Taylor Swift está oficialmente fora da encrenca judicial entre Blake Lively e Justin Baldoni, mas parece que as consequências emocionais foram piores do que qualquer audiência. O ator e diretor retirou a intimação que havia emitido para a cantora, após a equipe de Swift deixar claro que ela não teve nenhuma participação criativa ou profissional no filme É Assim Que Acaba — além de liberar o uso da música “My Tears Ricochet” na trilha.


Em nota, a equipe da loirinha foi direta: a tentativa de Baldoni foi uma “exploração da fama” da artista. O tribunal não só concordou, como ainda deu um puxão de orelha nos advogados do ator por abuso de processo.

Só que, enquanto Taylor limpava o nome, as coisas com Blake Lively — sua amiga de quase uma década — aparentemente desandaram. Segundo fontes próximas, Swift se sentiu traída por ter sido envolvida na disputa. E mais: ela e Travis Kelce teriam se afastado completamente de Blake e Ryan Reynolds.


Até então inseparáveis, Taylor e Blake compartilhavam não só memes, mas também tapetes vermelhos e confissões de admiração mútua. Agora, parece que o gelo tomou conta. A cereja do bolo? Rumores indicam que o time de Lively ameaçou divulgar mensagens privadas da cantora caso ela não a apoiasse publicamente. Eita!

O julgamento entre Lively e Baldoni está marcado para março de 2026. Enquanto isso, Taylor foca no que sabe fazer melhor: entregar eras, álbuns e recordes. Hollywood que lute — Swift vai estar ocupada demais dominando o mundo (de novo).

Continue Reading

Em alta

© 2025 Domínio Creative Content. Todos os direitos reservados.