Enquanto a concorrência anda fraca, Thunderbolts está aproveitando o embalo e garantindo seu lugar no topo do ranking global pela segunda semana consecutiva. O novo filme da Marvel já acumula US$ 272 milhões no mundo todo, superando a arrecadação total de The Marvels, considerada até então o maior fracasso financeiro do estúdio.
A performance não é exatamente um fenômeno, mas também está longe de ser um desastre. Com US$ 130 milhões nos EUA e US$ 143 milhões em outros países, a produção dirigida por Jake Schreier mostra sinais de que pode, sim, alcançar a marca simbólica dos US$ 400 milhões — algo raro para a Marvel nos últimos tempos.
O mais curioso? A queda de bilheteria do segundo fim de semana foi bem mais suave do que a dos últimos lançamentos do estúdio, como Capitão América: Brave New World, Deadpool & Wolverine e a já citada The Marvels. O momento atual da Marvel é esse: sem garantia de blockbuster e com cada estreia sendo um teste de resistência.
Com orçamento estimado em US$ 180 milhões — relativamente “modesto” para os padrões do gênero — Thunderbolts introduz um novo grupo de heróis ao MCU e serve como ponte para uma nova fase mais ambiciosa. O estúdio já está de olho em Vingadores: Doomsday, previsto para o ano que vem, além de Quarteto Fantástico: Primeiros Passos, que promete preparar o terreno.
Além dos números, o filme tem a seu favor algo que anda raro: boa recepção do público e da crítica. No Rotten Tomatoes, o longa cravou 94% de aprovação da audiência e 88% dos críticos, sendo elogiado pelo tom diferente e pela química do elenco liderado por Florence Pugh.
Na comparação com outros títulos do gênero, Thunderbolts já deixou para trás produções como Dark Phoenix, Unbreakable e até O Incrível Hulk, dentro do próprio MCU.
Se você ainda não viu, Thunderbolts está em cartaz nos cinemas — e a julgar pelo que vem por aí, pode ser o começo de uma virada para a Marvel.