Música
Black Eyed Peas sumiu? A história (e o futuro) do grupo mais bombado dos anos 2000
De “Where Is The Love?” à dúvida eterna sobre o comeback da Fergie: o que rolou com o Black Eyed Peas?

Entre 2003 e 2011, não existia um sábado à noite sem Black Eyed Peas tocando em alguma baladinha. Se você estava vivo em 2009, você ouviu I Gotta Feeling — e provavelmente gritou “tonight’s gonna be a good night” como se fosse um hino nacional. Mas de repente, o grupo que dominava charts, rádios e premiações sumiu. A Fergie saiu, o grupo ficou em silêncio, e os fãs até hoje se perguntam: o que rolou?
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Vamos voltar no tempo rapidinho: o Black Eyed Peas surgiu nos anos 90, mas só explodiu de verdade quando Fergie entrou, em 2002. A química foi instantânea. Com ela, veio o álbum Elephunk (2003), o hit Where Is The Love?, e o resto virou história. Pump It, My Humps, Boom Boom Pow, Meet Me Halfway — os hits vinham em sequência, como uma playlist que nunca acabava.
Mas nem tudo era festa. Apesar do sucesso, o grupo passou a ser criticado por “ter se vendido ao pop”, deixando de lado letras mais sociais. Ainda assim, os fãs seguiam firmes, e a dominação continuou até The Beginning (2010) — que, ironicamente, marcou o começo do fim.
Em 2011, após o Super Bowl (com direito a falhas técnicas e show esquisito), o grupo anunciou uma pausa. Não foi briga, foi “hiato” — o famoso sumiço indefinido. E foi aí que a Fergie começou a se afastar. Em 2017, ela lançou um álbum solo e logo anunciou: não volto para o grupo agora, vou focar na maternidade e nos meus projetos.
Assista ao SuperBowl:
Oficialmente, o Black Eyed Peas seguiu. Lançaram álbuns, fizeram feats com Shakira, Anitta, J Balvin… mas os fãs nunca superaram a ausência da Fergie. Até hoje, o grupo posta fotos antigas com ela, alimentando a nostalgia. E aí começam as teorias: ela vai voltar? Um comeback completo vem aí?
Nos bastidores, muita coisa estranha aconteceu. A residência em Las Vegas marcada para 2025 foi cancelada sem explicações. Enquanto isso, as músicas antigas do grupo voltaram a bombar no Spotify e até apareceram em games como Fortnite. Coincidência? Talvez. Mas parece que o universo está conspirando a favor.
Fergie, por sua vez, foi vista gravando algo que parecia uma nova versão de London Bridge, e os rumores explodiram. Um comeback com ela seria o sonho dos fãs — especialmente os brasileiros, que vivem pedindo um show do Black Eyed Peas em Copacabana com a formação clássica. E assim seguimos: esperando.
O Black Eyed Peas nunca foi embora de verdade. Mas com a Fergie de volta, seria tudo. Até lá, seguimos alimentando a esperança e cantando os hits antigos como se tivessem sido lançados ontem.
Música
Por que Katy Perry se tornou tão odiada?
De recordista na Billboard a alvo constante nas redes, a cantora enfrenta uma sucessão de críticas, polêmicas e rejeição

Katy Perry já foi sinônimo de pop perfeito. A diva que fez a gente dançar até em terça-feira com Last Friday Night, que lançou Teenage Dream e colocou CINCO músicas no topo da Billboard com um único álbum — feito até então só alcançado por Michael Jackson. Ela já entregou o Super Bowl mais assistido da história, hits radiofônicos em sequência, figurinos excêntricos, turnês gigantes e hinos que viraram trilha sonora de gerações. Mas hoje, parece que tudo isso foi esquecido. A pergunta que não quer calar: por que tanta gente odeia a Katy Perry?
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O declínio da imagem da cantora é uma mistura explosiva de desgaste, decisões mal recebidas, mudanças radicais e um certo silêncio estratégico que o público nunca perdoou. Como explicou o criador de conteúdo Noah, que viralizou com um vídeo analisando a trajetória de Katy, o hate não começou do nada — ele foi sendo construído ao longo de anos.

O início do declínio
Depois do sucesso avassalador das eras Teenage Dream (2010) e Prism (2013), a cantora tentou mudar o tom em Witness (2017). Sai a Katy colorida e divertida, entra a Katy mais politizada, com letras densas e som eletrônico. Ela cortou o cabelo, se posicionou nas eleições contra Donald Trump, lançou clipes conceituais e apostou numa estética futurista.
A crítica torceu o nariz. O público torceu mais ainda. Mesmo com singles como Swish Swish e Chained to the Rhythm, a era foi considerada inconsistente — e foi aí que Katy enfrentou sua primeira grande rejeição pública.
A sequência veio com Smile (2020), lançado no meio da pandemia, com baixa divulgação e pouco investimento. O álbum até tentou resgatar a leveza pop das eras antigas, mas não colou. As críticas chamaram o projeto de genérico, desatualizado e esquecível. O único respiro foi Never Really Over, que viralizou sozinha — o resto passou batido. E, como se não bastasse, a vida pessoal dela (como o nascimento da filha Daisy) virou alvo de ataques gratuitos nas redes. A situação chegou a tal ponto que Katy precisou trancar os comentários de algumas postagens e começou a sumir do mapa.
Quando ela finalmente voltou com a era 143, muitos fãs acreditaram que seria o momento do comeback. Mas o álbum, além de pouco inspirado liricamente, ressuscitou uma polêmica antiga: o envolvimento de Katy com Dr. Luke, produtor acusado de abuso por Kesha. Ela não só voltou a trabalhar com ele, como fez isso sem dar nenhuma satisfação pública. O primeiro single da era, Woman’s World, flopou e foi duramente criticado. O público entendeu como uma escolha irresponsável — e o silêncio da cantora só piorou a percepção.
O que antes era charme — o humor, os figurinos teatrais, o jeitinho “palhaça do pop” — passou a ser visto como falta de talento. A turnê atual, The Lifetimes Tour, apesar de mundialmente esgotada, virou alvo de piadas no TikTok, com vídeos zombando das coreografias, dos vocais e até da produção. Internautas chamam os shows de “circo” e comparam o palco a uma “sessão de karaokê”. E sim, tem gente atacando até a filha dela, o que é cruel e totalmente fora de controle.
A verdade é que Katy Perry virou alvo fácil. Uma artista que nunca foi queridinha da crítica, que sempre carregou a fama de ser “produto da indústria” e que, ao tentar sair da zona de conforto, perdeu parte do público. Some isso ao machismo da indústria, à pressão por relevância constante, à internet sedenta por virais negativos e ao fato de que ela nunca respondeu diretamente ao hate — e pronto: o cenário é perfeito pro cancelamento coletivo.
Ainda assim, a fanbase segue firme. Os KatyCats defendem a cantora com unhas, dentes e streams. E a pergunta final que fica é: tem volta? A resposta mais honesta é: talvez sim.
@vitoria.aznar o hate desproporcional que a Katy anda recebendo tá bizarro… #katyperry #katyperryedit #katycats #thelifetimestour #143 #katycat ♬ som original – vitória
No mundo do pop, um viral muda tudo. Uma trend no TikTok, um feat inesperado, uma balada emocional… qualquer coisa pode virar o jogo. Mas, no presente, Katy Perry parece estar numa encruzilhada entre o que foi, o que é — e o que ainda pode se tornar.
Enquanto isso, o que resta é torcer pra que ela recupere não só o topo das paradas, mas também o respeito de uma indústria que, em algum momento, esqueceu tudo o que ela entregou.
Música
J-Hope revela que BTS lançará novo álbum e sairá em turnê em breve
J-Hope revelou estar animado e ansioso com a reunião do BTS, que deve lançar novo álbum e turnê após o retorno de SUGA.

O comeback dos sete membros do BTS está cada vez mais perto — e quem confirmou foi o próprio J-Hope. Durante uma entrevista no programa Point of Omniscient Interfere, exibido no último sábado (14), o cantor falou abertamente sobre a expectativa de voltar aos palcos com RM, Jin, SUGA, Jimin, V e Jungkook, depois de anos separados por causa do serviço militar obrigatório.
No bate-papo, ele contou que sentiu um misto de emoções ao ser dispensado do exército, e que ainda hoje se pergunta se o grupo vai conseguir manter a mesma química depois de tanto tempo longe. “Me sinto ansioso e animado ao mesmo tempo”, disse.
Além de abrir o coração, J-Hope garantiu que a volta do BTS como septeto está oficialmente nos planos. Segundo ele, os meninos já estão discutindo a produção de um novo álbum e até uma turnê mundial com todos juntos de novo. “Como o BTS é sobre performances, também estamos planejando uma turnê mundial com o grupo completo,” revelou.
Pra esquentar ainda mais o coração da ARMY, o último show da HOPE On Stage Tour, no estádio Goyang, teve um momento histórico: o BTS se reuniu no palco pela primeira vez em anos. Jin e Jungkook participaram da performance de “Equal Sign”, enquanto RM, SUGA, Jimin e V apareceram no telão, arrancando gritos (e lágrimas) da plateia.
Assista:
Agora só falta SUGA receber a dispensa — e a reunião oficial dos sete vai finalmente acontecer. ARMY, respira e se prepara: o BTS tá voltando.
Música
Capa de novo álbum da Sabrina Carpenter gera debate sobre feminismo, sátira e fetiche
A capa do álbum “Man’s Best Friend” dividiu a internet — e a gente tem muito o que dizer sobre isso.

Sabrina Carpenter está mesmo vivendo a sua melhor era. A diva vem emplacando hits, dominando capas de revista, virando meme e ainda encontrou tempo pra servir polêmica com a capa do seu novo álbum, Man’s Best Friend. O detalhe? Ela tá literalmente de quatro, com o cabelo puxado como coleira por um cara fora de quadro (que a internet já batizou de Barry Keoghan, porque né, coincidências não existem em eras pop).
A internet, como sempre, reagiu com tudo: teve quem chamou de “empoderamento estético”, teve quem surtou e gritou “isso é objetificação!”. Enquanto uns acharam que a gata tá rindo do machismo, outros acharam que ela tá só reforçando ele. No fim das contas, Sabrina tá no centro de uma discussão que mistura feminismo, sátira, estética retrô e fetiche com uma pitada de confusão.
O que essa capa quer dizer, afinal?
Na arte, Sabrina aparece como se fosse o próprio “cachorrinho” da metáfora do título. Com direito a vestido vintage, carpete dos anos 70 e olhar vazio que pode ser lido como crítica social ou só como mais uma terça-feira glamourosa em L.A. Pra ajudar na metáfora, o verso da capa traz um cachorro (literal mesmo), usando uma coleira com o nome do álbum.
E aí vem o debate: isso é uma crítica inteligente sobre como as mulheres são tratadas como bichinhos de estimação por homens poderosos? Ou é só mais um ensaio que parece ousado, mas não entrega nada além de uma estética Pinterest com pegada petplay leve? Tipo um fetiche domado?
O problema não é o sexo — é o softcore com medo de parecer o que é
A verdade é que, se Sabrina queria chocar ou brincar com o conceito de submissão feminina, talvez tivesse que ter ido ainda mais longe. Algo como a Britney rasgando tudo em “My Prerogative” ou a Rihanna na era “Loud”, sabe? Se for pra ser provocativa, que seja com força. O que ficou foi meio termo: não é fofo, mas também não é feroz. Fica naquele lugar entre o bimbo chic e o cosplay de sátira, só que com receio de assumir qualquer um dos dois por completo.
Mas talvez seja esse o charme: Sabrina tá construindo uma persona que brinca com os estereótipos — a loirinha, a mimada, a gostosa consciente — e se diverte com a confusão que isso causa. Pode não ser a crítica mais afiada do ano, mas é definitivamente um jeito interessante de provocar conversa.
No fim, Man’s Best Friend pode ser o ato mais fashion da música pop desde que a Lady Gaga latia por aí com Alexander McQueen. E se tem uma coisa que Sabrina Carpenter sabe fazer é transformar até polêmica em buzz — e a gente vai continuar latindo por atenção junto com ela.
Foto: Shutterstock
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